segunda-feira, 17 de junho de 2013

POVOADOS E MUNICÍPIOS


A Assembleia Legislativa do Maranhão aguarda a aprovação do projeto pelo Congresso Nacional, que regula a criação de novos municípios, para debater e votar os pedidos de povoados que desejam ser transformados em municípios.
Quando o assunto da criação de muncípio entrou em pauta, mais de 100 povoados com desejavam a emancipação administrativa e politica. Após uma triagem, apenas 32 estariam em condições de se transformarem em municípios.
Seria conveniente que os deputados estaduais, antes de aprovarem a criação de novos municípios, fizessem um levantamento sobre os últimos criados no Maranhão. Assim, se avaliaria os que se sustentaram financeiramente, não ficaram inadimplentes e pagaram os servidores e fornecedores em dia.

PEIXE MARANHENSE

Não estamos na Semana Santa, mas, em São Luis, nunca se falou tanto em peixe como agora.
Nos jornais e nos noticiários da televisão e do rádio, o peixe é o assunto do momento.
Tudo por conta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada na Câmara Municipal de São Luis para apurar desvios de recursos na gestão passada num órgão destinado a vender a baixo custo os produtos do mar.
A CPI do peixe até hoje não conseguiu funcionar, mas em compensação fez com que os produtos do mar não contribuíssem para o aumento da inflação.

CRUZEIROS EM SÃO LUIS

As conversações entre o secretário de Turismo de São Luis, Lula Fylho, e as operadoras dos grandes cruzeiros nacionais e internacionais estão em avançado entendimento.
Nesse ritmo, provavelmente em 2015 São Luis poderá ser incluída na rota dos cruzeiros que operam no Brasil.
Atualmente, os cruzeiros que atuam no Nordeste só chegam até Fortaleza. O nosso grande problema é a falta de um terminal de passageiros, que atenda aos requisitos exigidos pelo turismo nacional e internacional.

FEIRA DO LIVRO

A Fundação Municipal de Cultura acertou em cheio ao mudar a data de realização da Feira de Livro.
O prefeito Holanda Junior acatou a proposta do professor Chico Oliveira, presidente da FUNC, de transferir de novembro para setembro um dos eventos mais exitosos promovidos pela prefeitura do município.
A Feira do Livro em setembro, mês dedicado às comemorações do aniversário da cidade, é melhor do que no final do ano, quando a população está mais voltada para as festas de Natal e de Ano Novo.

FEBEAPÁ NATIVO

Foi o saudoso jornalista carioca, Stanislau Ponte Preta, que criou a expressão Festival de Besteira que Assola o País, que corresponde à sigla nacionalmente conhecida por Febeapá.
De vez em quando, alguém no Maranhão lança, produz ou faz uma besteira digna de ser incluída na sigla criada pelo saudoso jornalista da extinta Última Hora.
Recentemente, a secretaria de Administração do Estado deu uma enorme contribuição ao Febeapá, exigindo que os servidores públicos apresentem certidão de casamento em até um ano para o recadastramento.
Diante dessa tolice, uma pergunta fica no ar: por que o servidor casado há anos tem de pagar para provar que é casado?

ACADÊMICOS NA FLIP

Os intelectuais Joaquim Itapary, Ceres Costa Fernandes e Lourival Serejo, integrantes da Academia Maranhense de Letras, já contam as horas para a viagem ao Rio de Janeiro.
Naquele estado e na cidade de Paraty será realizado mais um Festival de Literatura Internacional.
Participantes anuais da Flip, eles conhecem os caminhos que levam a Paraty , palco do mais avançado evento de literatura.

MARANHENSES EM BRASÍLIA

Os maranhenses não se entusiasmaram com a Copa das Federações.
Ao contrário do acontecido recentemente, quando centenas de maranhenses se deslocaram a Fortaleza para o show do ex-Beatle, poucos viajaram neste final de semana a Brasília para verem ao vivo o jogo entre as seleções do Brasil e do Japão.
O ministro Gastão Vieira, que vem todos os finais de semana a São Luis, ficará em Brasília para assistir, como torcedor e autoridade do Turismo, a peleja entre brasileiros e nipônicos.

IGREJA DE SÃO PANTALEÃO

Hoje, há 232 anos, os cidadãos portugueses, Pantaleão Rodrigues de Castro e Pedro da Cunha, começaram a construção da igreja de São José da Cidade.
Mas só em 1817, portanto, há 195 anos depois foi inaugurada com o nome de São Pantaleão, em homenagem ao seu construtor.
A igreja doada à Santa Casa de Misericórdia, mas em 1946 foi comprada pelo Arcebispado do Maranhão. Mais tarde, em 1952, a imagem de São Pantaleão foi trazida da igreja de Nossa Senhora da Conceição.

NAUFRÁGIO DO PSD
O jornalista Benedito Buzar estava cheio de razão quando revelou em sua coluna Roda Viva, que o atual PSD do Maranhão estava com os dias contados e por viver um processo de definhamento.
Na semana passada, o deputado Raimundo Cutrim que fazia parte das hostes pessedistas, abandonou o partido que em épocas passadas foi hegemônico no Maranhão.
Nas mãos do ex-senador Vitorino Freire, o PSD ficou vinte anos no poder e conquistou grandes triunfos eleitorais no estado.

SÃO JOÃO: ONTEM E HOJE
As novas gerações maranhenses, que vêem o São João de hoje - uma grande festa popular que domina a cidade de ponta e apreciada pela elite, não imagina o que era em tempos não tão remotos.
Até a década de 1950 as brincadeiras juninas, especialmente as que davam ao boi uma atenção especial, eram proibidas de passar o Canto da Fabril.
Por que essa proibição? Para a elite sanluizense, que morava no centro da cidade, não tivesse o sono perturbado pela plebe ignara.

PROFESSOR CALDEIRA
De amanhã a terça-feira, amigos, professores e alunos do saudoso mestre José de Ribamar Chaves Caldeira vão realizar um ciclo de palestras, no auditório Mário Meireles, na Universidade Federal do Maranhão.
O seminário, em homenagem a Caldeira, por completar dez anos de falecimento. Das 16 às 18 horas, os ex-colegas do Centro Sociais e História revisitarão sua figura e seus escritos, relembrarão a sua verve crítica, sempre a refletir sobre o Maranhão, sem dúvida alguma a maior de suas inquietações científicas.

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