PROCESSOS UNIVERSITÁRIOS

As universidades brasileiras, que deveriam ser exemplos e centros de excelência, têm sido, também, nos últimos tempos, atingidas por impropriedades na gestão de recursos públicos.

Reitores, pró-reitores e dirigentes de 16 instituições universitárias em 13 estados são alvos de processos administrativos, auditorias, inquéritos e ações na justiça por deslizes de variadas naturezas.

Nesse vendaval de corrupção que invade as universidades, a do Maranhão, felizmente, está fora.

Ao contrário de suas congêneres do país, a Universidade Federal do Maranhão, graças à excelente gestão do professor Natalino Salgado, vem sendo modelo e exemplo pela maneira correta como os recursos federais são aplicados e estão transformando o campus numa verdadeira cidade universitária.

SARNEY EM FORMA

Ao rebater de viva voz e de dedo em riste uma grosseria do senador Demóstenes Torres, numa sessão do Senado da República, o senador José Sarney mostrou que ainda está plena forma física e técnica.

Do alto de seus 81 anos, Sarney desceu da presidência do Senado e foi ao plenário, onde revidou não apenas a falta de compostura do senador goiano, mas chegou a convidá-lo para uma refrega corporal.

A singularidade do gesto de Sarney está no comportamento da imprensa, sempre pronta a criticá-lo, mas não economizou elogios e aplausos ao gesto do político nordestino bravo e que não leva desaforo para casa.

BEIJA-MÃO

Na fase imperial, era costume nas cerimônias oficiais os súditos beijarem a mão do soberano em sinal de respeito.

Com a instalação do regime republicano, a solenidade do beija-mão foi pelos ares.

Mas os atos realizados nos finais de ano, em que as pessoas, sendo ou não do governo, se dirigiam aos palácios para cumprimentar o presidente da República ou os governadores, ficaram conhecidos por beija-mão.

No Maranhão, a cerimônia do beija-mão acontecia sempre antes do Natal, quando as autoridades públicas, dirigentes empresariais e figuras representativas da sociedade afluíam ao Palácio dos Leões, para os cumprimentos ao governador.

De uns tempos para cá, contudo, o beija-mão foi literalmente abolido do cerimonial palaciano.

PALMAS PARA O 24º

Que seja louvado o comportamento do 24º Batalhão de Caçadores, nos recentes acontecimentos de São Luís, quando policiais militares e bombeiros entraram em greve e ameaçaram perturbar a ordem pública da cidade.

Ainda que as tropas federais tenham ocupada a capital maranhense, num típico gesto de intervenção branca, não exorbitaram e mostraram exemplarmente que estavam cumprindo missão de paz.

O coronel Pelegrino, comandante do 24º BC, diariamente, através dos meios de comunicação, informava à população sobre as ações das forças federais nas ruas de São Luís.

CONSELHO DA CIDADE

O prefeito Eduardo Paes resolveu criar o Conselho da Cidade a ser composto por 200 pessoas apaixonadas pelo Rio de Janeiro.

O Conselho vai discutir o futuro da Cidade Maravilhosa até 2030.

Entre os convidados, o maranhense Ferreira Gullar.

Duvido que se o poeta aceitasse convite para fazer parte de um conselho para debater os problemas de São Luís.

PRESENTE DA EMBRATUR

O presidente da Embratur, Flávio Dino, aprovou o projeto a ser executado, neste final, no Rio de Janeiro.

Os turistas estrangeiros que vão desembarcar na Cidade Maravilhosa, no réveillon, serão recepcionados por dançarinos e ganharão presentes com as cores do Brasil.

Como maranhense, Flávio Dino, deveria propor que a Embratur também recepcionasse os turistas que virão ao réveillon a São Luis, para amenizar as agruras vividas do aeroporto do Tirirical.

Aos turistas poderiam ser oferecidos presentes com as cores do Maranhão e entregues pelos brincantes do bumba meu boi.

PILANTRAGEM DE VOLTA

Dois representantes do movimento “Pilantragem”, que balançou com humor a Música Popular Brasileira, no final dos anos 60, fazem show, no Rio de Janeiro.

Nonato Buzar e Marcos Moram, ícones desse movimento musical, estão se apresentando, no Cariocando, no Catete.

Depois da temporada carioca, Nonato Buzar quer mostrar o show em São Luís.

O SHOW DO COVER

Nesses vinte e um anos de Festa dos Amigos, que Mauro Fecury promove no UniCeuma, nunca houve um show como o de 2011.

A atração deste ano foi o cover de Roberto Carlos, que deu um show de alegria, simpatia e empolgou os convidados.

O cara parece fisicamente, veste-se, tem os trejeitos e canta semelhante ao Rei.

Os convidados pediram e Mauro Fecury contratou o cantor-cover para se apresentar na Festa dos Amigos no próximo ano.

SUCESSO NO SENADO

O senador Clóvis Fecury levou 50 exemplares do livro “Do Piano ao Fogão”, da autoria de Zezé Cassas, para Brasília.

O livro não deu para quem quis. Quem teve a sorte de recebê-lo, ficou feliz. Os que não conseguiram, exigiram o presente.

Para não ficar em situação delicada, Clóvis mandou preparar uma edição especial “Do Piano ao Fogão”, para distribuir no Senado.

SEXO NO REVEILLON

Os maranhenses que, no réveillon, gostam de fazer sexo em motel, devem pensar duas vezes.

Estamos a 10 dias da virada do ano, mas 90 por cento dos quartos dos motéis já estão reservados.

Quem não correr atrás de vaga, vai ter de fazer sexo na praia.

CADEIRA CINCO

Na solenidade de posse do professor Agostinho Marques, na Academia Maranhense de Letras, ocorrida quinta-feira, ele seguiu a mesma trilha cronológica do discurso do acadêmico Clóvis Sena, que o antecedeu na Cadeira 5.

O novo imortal produziu uma peça da melhor qualidade literária, mas deixou de lado o ritual acadêmico, que recomenda 40 minutos para discursos de posse.

As orações de Clovis Sena e de Agostinho Marques chegaram aos 120 minutos.

BUZAR REELEITO

Na última quinta-feira, antes do recesso acadêmico, os membros da Academia Maranhense de Letras realizaram dois atos distintos.

À tarde, foi eleita a Mesa Diretora que dirigirá a Casa de Antônio Lobo, no biênio 2012-2014.

O jornalista Benedito Buzar foi mantido na presidência para mais um mandato.

À noite, no Restaurante Quintas do Calhau se reuniram numa festa de confraternização.

Reeleito presidente da Academia Maranhense de Letras, Buzar fica com a incumbência de comandar também a Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes.