PESSOAS VIVAS

O prefeito de Itapecuru, Junior Marreca, não esperava receber um presente de grego neste final de ano.

Um ofício do representante do Ministério Público para cumprir uma lei federal, nº 6.454, de 24 de setembro de 1977.

Essa lei, literalmente desrespeitada em todo o território nacional, proíbe atribuir nomes de pessoas vivas a bem público, de qualquer natureza.

O promotor deu o prazo de 180 dias para a revogação de decretos com esse tipo de homenagem e exige o encaminhamento de leis à Câmara Municipal, em caráter de urgência, para a substituição de nomes de pessoas mortas.

O prefeito de Itapecuru quer cumprir a lei, mas não sabe como identificar os que partiram para o andar de cima. Deverá convocá-los por edital.

SUCESSO DE SILAS

O jovem tenor itapecuruense Silas foi destaque na Festa de Confraternização de Natal, da Universidade Federal do Maranhão.

O reitor Natalino Salgado ouviu Silas cantar na celebração do centenário de Abdala Buzar, na igreja de Nossa Senhora das Dores, ficando encantado com o seu vozeirão.

Através do jornalista Benedito Buzar, mandou convidar o cantor para marcar presença no evento da UFMA, onde se apresentou e foi aplaudido de pé pelos corpos docente, discente e administrativo.

NO REINO DA PALMADA

O Congresso Nacional está votando uma lei que prevê punição aos pais que aplicarem palmadas nos filhos.

Até parece que os senadores e deputados não têm o que fazer, como se tudo no Brasil funcionasse bem e na mais completa ordem e todos cumprissem a lei e não houvesse corrupção.

Quem merece palmada são os membros do Congresso, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Municipais, que vivem cometendo barbaridades e não são punidos, pois se protegem com as imunidades parlamentares.

A propósito: um deputado estadual do Maranhão deveria ser castigado, não com palmada, mas com uma surra pública, por receber de um empresário uma bolada de dinheiro e meter no bolso, para aprovar uma lei estúpida para derrubar palmeiras de babaçu.

VINHEDO E VARGEM GRANDE

O prefeito da cidade paulista de Vinhedo, Milton Serafim, veio semana passada ao Maranhão.

Do aeroporto, seguiu direto para Vargem Grande, com o objetivo de prestar solidariedade ao prefeito Miguel Fernandes, cuja administração foi alvo de pesadas críticas da TV Globo, feitas numa reportagem comparativa entre a cidade paulista e a maranhense.

O prefeito de Vinhedo, depois de cumprir a missão que o trouxe ao Maranhão, propôs a criação de intercâmbio com a cidade que ele administra e contribuir para o desenvolvimento de Vargem Grande.

O prefeito Miguel Fernandes prometeu, no próximo ano, visitar Vinhedo e levar à cidade paulista a imagem de São Raimundo dos Mulundus, o santo mais popular e milagreiro do Maranhão.

CASA DE VERANEIO

Cercada de prédios de apartamentos por todos os lados, a Casa de Veraneio de São Marcos não se presta mais à finalidade para a qual foi construída.

Edificada no governo de Magalhães de Almeida (1926 a 1930), destinava-se a proporcionar descanso e lazer aos governadores, nos finais de semana.

Com os edifícios em torno da Casa de Veraneio, a privacidade das autoridades governamentais foi pelos ares.

O governo do Estado estaria cogitando negociar o terreno de São Marcos e com os recursos arrecadados recuperar o Centro Histórico de São Luís.

JAZIGO NOBRE

O governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, agiu rápido e conseguiu um jazigo nobre para abrigar os restos mortais do carnavalesco Joãozinho Trinta.

O jazigo pertencia à família do saudoso médico Odorico Amaral de Matos.

O secretário Luiz Bulcão intermediou, aliás, com agilidade e eficiência, as negociações para Joãozinho Trinta ser enterrado numa tumba à altura de sua importância artística.

DESEJO DE JOÃOZINHO

Academia Maranhense de Letras, Assembleia Legislativa, Palácio dos Leões, Teatro Artur Azevedo foram locais pensados para o velório de Joãozinho Trinta.

Mas prevaleceu a vontade do carnavalesco que, dias antes de falecer, revelou o desejo de ser velado no Museu Histórico e Artístico do Maranhão.

Em vida, Joãozinho Trinta freqüentava assiduamente o Museu da Rua do Sol e não se cansava de ressaltar e cultuar o acervo que ali se encontrava.

NATAL DE LUZES

Este ano, os órgãos públicos capricharam na decoração natalina de São Luís.

O Governo do Estado, o Tribunal de Justiça e a Prefeitura transformaram a Avenida Pedro II num cenário encantador e alegre, mercê da presença de iluminação colorida e vistosa.

O centro da cidade estava tão iluminado e bonito que voltou a ser freqüentado pela sociedade maranhense.

Destaque também para a reluzente árvore de natal, instalada pela Prefeitura na Praça Maria Aragão, e a feérica iluminação do Palácio Henrique de La Rocque, no Calhau, iniciativa do Governo do Estado.

NEGRITUDE NO CARNAVAL

Em 2012, três escolas de samba do Rio de Janeiro – Beija-Flor, Portela e Vila Isabel vão levar para a Marquês de Sapucaí enredos ligados à cultura negra.

Todas desfilarão no domingo de carnaval e vão precisar de numerosos afro-descendentes para compor suas alas.

A Beija-Flor, que homenageará os quatrocentos de São Luís, está arregimentando negros maranhenses para o seu desfile.

GASTÃO NA RECEPÇÃO

Além da governadora Roseana Sarney, quem roubou a cena na recepção palaciana, realizada, semana passada, em São Marcos, foi o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Os políticos não lhe deram sossego em nenhum momento. Os prefeitos foram os que mais o assediaram. A todos, dispensava cordialidade e atenção.

O assédio tinha razão de ser: pedir recursos do Ministério do Turismo para obra sem projetos.

REVEILLON NO RIO

Este ano, Mauro Fecury não passará o réveillon em São Luís.

Ele e os familiares vão para o Rio de Janeiro, onde celebrarão a passagem do ano no apartamento com vista para o Arpoador.

A última vez que Mauro trocou o réveillon de São Luis pelo do Rio de Janeiro foi na virada do século, em 2000.

Em São Luis, costumava festejar o ano novo, com a família e os amigos, na casa de veraneio, no Araçagi.

HITLER NO MARANHÃO

Ao apagar das luzes de 2011, Joaquim Itapary lançará sua última produção literária.

O evento será nesta sexta-feira, dia 30 de dezembro, às 19 horas, no Convento das Mercês, com a presença do senador José Sarney.

Trata-se do livro “Hitler no Maranhão”, com crônicas publicadas este ano em O Estado do Maranhão.