segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CANDIDATOS FOLCLÓRICOS - I



Teria sido uma grande tragédia se o eleitorado não tivesse o discernimento de mandar para o lixão os numerosos candidatos registrados com nomes folclóricos ou circenses.
Felizmente todos foram derrotados, a cidade ficou livre deles e a representação política do povo de São Luís não se comprometerá com a presença de tantos candidatos caricatos.
Seria de bom alvitre que os partidos políticos, a quem cabe a prerrogativa de registrá-los na Justiça Eleitoral, tivessem maiores cuidados e fossem mais zelosos no cumprimento desse procedimento.
CANDIDATOS FOLCLÓRICOS – II
Se as agremiações partidárias tomassem providências assépticas, o eleitorado teria uma preocupação a menos na hora de votar e não escolheria candidatos como os abaixo discriminados.
Zé do Chiclete, Terezinha do Guaraná, Zequinha Vascaíno, Chico Feio, Jainara do Coroado, Jonas da Pesca, Zé Dias Pica Pau, Poderosa, Ratinho Mendonça, Jonas Forró, Paca, Maria da Fita, Tia do Bombom, Pinto Choperia, Biné Tonelada, Augustin Karrara, Bartolomeu do Gás, Coló Garçom, Nenenzinho, Ana Maria do Trânsito, Antônio Rosa Carruagem, Pastel Cantor, Pite de Alcântara, Freitas do Pedal, Carlos Alberto Mãozinha, Denys Bar, Pompom Magalhães, Chico Capijuba, Betinho da Pampa, Novo de Novo, Zequinha da Garapa, Mingota, Reizinho, Paêta, Seu Madruga, Periquito, Sérgio da Igreja, Manoel Seresteiro, Só Alegria, Maria Chiquinha, Maria do Abacate, Pedro Paulo Homem do Povo, Romualdo Loterias e Salões, Tiririca Cover e Zuluzinho.
PARTIDO DO SAMPAIO
Quando o Sampaio Correia  joga bem e  com boas apresentações nos campeonatos e torneios futebolísticos, funciona como partido político.
Não foi à toa que Sérgio Frota, pelos seus méritos pessoais e presidente da Bolívia Querida, teve ajuda do eleitorado que gosta de ver o time sampaíno em  plena forma física e técnica.
A eleição de Sérgio fez lembrar os tempos em que Djalma Campos, como jogador e depois presidente do Sampaio Correia, se elegeu várias vezes para a Câmara Municipal e Assembleia Legislativa.
PAIS E FILHOS
Vários políticos, alguns em plena atuação, outros afastados das lides partidárias, fizeram os filhos candidatos à Câmara Municipal de São Luís.
Apenas três conseguiram eleger os rebentos: Pedro Fernandes, Roberto Rocha e Lourival Mendes.
São os responsáveis pelas caras novas que marcarão presença na próxima Câmara de Vereadores de São Luís: Lucas Fernandes, Robero Rocha Junior e Luciana Mendes.
VOTAÇÃO DE CLARA
Quem acompanhou o desempenho da candidata Clara Moreira na campanha eleitoral de vereador de São Luís, não se conforma com a votação que obteve nas urnas.
Há quem ache que ela não escolheu a coligação certa para disputar o pleito, haja vista a presença de candidatos eleitoralmente fortes na corrida pelo voto, mas esse fato não explica a sua votação aquém do estimado.
Com os boletins do Tribunal Regional Eleitoral nas mãos, Clara, com ajuda de amigos, vai tentar encontrar as falhas e ver o que aconteceu na campanha eleitoral, onde se apresentou bem, teve apoios importantes e bons cabos eleitorais.                 
PESQUISA EQUIVOCADA
Tinha razão o presidente do Ibope, Carlos Montenegro,  quando disse que as eleições deste ano iriam derrubar vários mitos, dentre os quais o de que as pesquisas induzem o eleitor a votar nos candidatos apontados como vencedores.
Foi o que aconteceu em Itapecuru, quando a Escutec revelou o candidato Miguel Lauande como imbatível no pressuposto de que tinha mais de 40 por cento das intenções de votos e o segundo colocado sem alcançar vinte pontos percentuais.
Na votação, o eleitorado itapecuruens deu a resposta adequada à Escutec: na reta final o candidato favorito foi ultrapassado pelo segundo colocado, Magno Amorim.
SAIA JUSTA
A mídia dos principais jornais do país,  que tudo aproveita para tripudiar o senador José Sarney,  vestiu saia justa nas eleições deste ano.
Ela torcia desbragadamente para o candidato do presidente do Senado perdesse na cidade de Pinheiro, sua terra natal.
De nada adiantaram as torcidas midiáticas, pois o que se viu foi o banho de votos que Filuca Mendes, candidato de Sarney, deu no adversário.
HOMÔNIMO DE ALEX
O poeta Alex Brasil sofreu bastante nesta campanha eleitoral.
Tudo por conta de um homônimo que se candidatou à Câmara Municipal de São Luís.
Alex teve de colocar uma secretaria de plantão só para informar que não era candidato a qualquer cargo eletivo.
CHICO GOMES
Afinal, o eleitorado de Viana tomou juízo e resolveu escolher um candidato certo e voltado para recuperar a cidade do tratamento sofrido nos últimos anos, por conta da presença na prefeitura de gestores incompetentes e mal intencionados.
Viana, uma das urbes mais bonitas do Maranhão, pelo seu passado histórico e pela arquitetura colonial, foi completamente destruída pela incúria de prefeitos que só cuidavam de interesses pessoais e dilapidar os recursos públicos.
Com a eleição de Chico Gomes, um técnico competente e correto, Viana certamente será bem administrada e deverá sair do longo período de estagnação em que se encontra.
ALEGRIA E TRISTEZA
O deputado Arnaldo Melo, presidente da Assembleia Legislativa, viveu nas eleições de domingo passado momentos de alegria e de tristeza.
Alegria por conta da eleição do médico Antônio Carlos, que com o seu apoio, foi eleito prefeito de Colinas.
Tristeza porque teve uma de suas fazendas, voltada para pastagem de gado, literalmente devastada pelo fogo, talvez, de origem criminosa.
REELEIÇÃO DE  ANA KARIN
Prefeito que durante o mandato trabalha e realiza administração proveitosa em favor do povo, tem a recompensa no final da gestão.
Foi o que teve a prefeita da cidade paulista de Cruzeiro, Ana Karin Andrade, reeleita para um segundo mandato e com votação consagradora.
SARAU NO ODYLO
Nesta terça-feira, mais um vento cultural no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.
Às 19 horas, o poeta e produtor cultural Américo Azevedo Neto, apresentará o sarau Cazumbá, Teatro e Dança.
BEBIDA ALCOÓLICA
Não fosse a aplicação exagerada da proibição da Lei Seca, nos dias que antecederam as eleições municipais, certamente a secretaria de Segurança teria tirado nota dez.        
A proibição de consumir bebida alcoólica de 5 a 7 de outubro foi rigorosa, inócua e não teve o apoio da sociedade.
Fala-se que o secretário Aluisio Mendes teria se arrependido de editá-la, tanto que nas próximas eleições baixará uma portaria mais branda para contentar biriteiros e abstêmios. 

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