Teria sido
uma grande tragédia se o eleitorado não tivesse o discernimento de mandar para
o lixão os numerosos candidatos registrados com nomes folclóricos ou circenses.
Felizmente
todos foram derrotados, a cidade ficou livre deles e a representação política
do povo de São Luís não se comprometerá com a presença de tantos candidatos
caricatos.
Seria de bom
alvitre que os partidos políticos, a quem cabe a prerrogativa de registrá-los
na Justiça Eleitoral, tivessem maiores cuidados e fossem mais zelosos no
cumprimento desse procedimento.
CANDIDATOS
FOLCLÓRICOS – II
Se as
agremiações partidárias tomassem providências assépticas, o eleitorado teria
uma preocupação a menos na hora de votar e não escolheria candidatos como os
abaixo discriminados.
Zé do
Chiclete, Terezinha do Guaraná, Zequinha Vascaíno, Chico Feio, Jainara do
Coroado, Jonas da Pesca, Zé Dias Pica Pau, Poderosa, Ratinho Mendonça, Jonas
Forró, Paca, Maria da Fita, Tia do Bombom, Pinto Choperia, Biné Tonelada,
Augustin Karrara, Bartolomeu do Gás, Coló Garçom, Nenenzinho, Ana Maria do
Trânsito, Antônio Rosa Carruagem, Pastel Cantor, Pite de Alcântara, Freitas do
Pedal, Carlos Alberto Mãozinha, Denys Bar, Pompom Magalhães, Chico Capijuba,
Betinho da Pampa, Novo de Novo, Zequinha da Garapa, Mingota, Reizinho, Paêta,
Seu Madruga, Periquito, Sérgio da Igreja, Manoel Seresteiro, Só Alegria, Maria
Chiquinha, Maria do Abacate, Pedro Paulo Homem do Povo, Romualdo Loterias e
Salões, Tiririca Cover e Zuluzinho.
PARTIDO DO
SAMPAIO
Quando o
Sampaio Correia joga bem e com boas apresentações nos campeonatos e
torneios futebolísticos, funciona como partido político.
Não foi à
toa que Sérgio Frota, pelos seus méritos pessoais e presidente da Bolívia
Querida, teve ajuda do eleitorado que gosta de ver o time sampaíno em plena forma física e técnica.
A eleição de
Sérgio fez lembrar os tempos em que Djalma Campos, como jogador e depois
presidente do Sampaio Correia, se elegeu várias vezes para a Câmara Municipal e
Assembleia Legislativa.
PAIS E
FILHOS
Vários
políticos, alguns em plena atuação, outros afastados das lides partidárias, fizeram
os filhos candidatos à Câmara Municipal de São Luís.
Apenas três
conseguiram eleger os rebentos: Pedro Fernandes, Roberto Rocha e Lourival
Mendes.
São os responsáveis
pelas caras novas que marcarão presença na próxima Câmara de Vereadores de São
Luís: Lucas Fernandes, Robero Rocha Junior e Luciana Mendes.
VOTAÇÃO DE
CLARA
Quem
acompanhou o desempenho da candidata Clara Moreira na campanha eleitoral de
vereador de São Luís, não se conforma com a votação que obteve nas urnas.
Há quem ache
que ela não escolheu a coligação certa para disputar o pleito, haja vista a
presença de candidatos eleitoralmente fortes na corrida pelo voto, mas esse
fato não explica a sua votação aquém do estimado.
Com os
boletins do Tribunal Regional Eleitoral nas mãos, Clara, com ajuda de amigos,
vai tentar encontrar as falhas e ver o que aconteceu na campanha eleitoral,
onde se apresentou bem, teve apoios importantes e bons cabos eleitorais.
PESQUISA
EQUIVOCADA
Tinha razão
o presidente do Ibope, Carlos Montenegro, quando disse que as eleições deste ano iriam
derrubar vários mitos, dentre os quais o de que as pesquisas induzem o eleitor
a votar nos candidatos apontados como vencedores.
Foi o que
aconteceu em Itapecuru, quando a Escutec revelou o candidato Miguel Lauande
como imbatível no pressuposto de que tinha mais de 40 por cento das intenções
de votos e o segundo colocado sem alcançar vinte pontos percentuais.
Na votação,
o eleitorado itapecuruens deu a resposta adequada à Escutec: na reta final o
candidato favorito foi ultrapassado pelo segundo colocado, Magno Amorim.
SAIA JUSTA
A mídia dos
principais jornais do país, que tudo aproveita
para tripudiar o senador José Sarney,
vestiu saia justa nas eleições deste ano.
Ela torcia desbragadamente para o candidato do
presidente do Senado perdesse na cidade de Pinheiro, sua terra natal.
De nada
adiantaram as torcidas midiáticas, pois o que se viu foi o banho de votos que Filuca
Mendes, candidato de Sarney, deu no adversário.
HOMÔNIMO DE
ALEX
O poeta Alex
Brasil sofreu bastante nesta campanha eleitoral.
Tudo por
conta de um homônimo que se candidatou à Câmara Municipal de São Luís.
Alex teve de
colocar uma secretaria de plantão só para informar que não era candidato a
qualquer cargo eletivo.
CHICO GOMES
Afinal, o
eleitorado de Viana tomou juízo e resolveu escolher um candidato certo e
voltado para recuperar a cidade do tratamento sofrido nos últimos anos, por
conta da presença na prefeitura de gestores incompetentes e mal intencionados.
Viana, uma
das urbes mais bonitas do Maranhão, pelo seu passado histórico e pela
arquitetura colonial, foi completamente destruída pela incúria de prefeitos que
só cuidavam de interesses pessoais e dilapidar os recursos públicos.
Com a
eleição de Chico Gomes, um técnico competente e correto, Viana certamente será
bem administrada e deverá sair do longo período de estagnação em que se
encontra.
ALEGRIA E
TRISTEZA
O deputado
Arnaldo Melo, presidente da Assembleia Legislativa, viveu nas eleições de
domingo passado momentos de alegria e de tristeza.
Alegria por
conta da eleição do médico Antônio Carlos, que com o seu apoio, foi eleito
prefeito de Colinas.
Tristeza
porque teve uma de suas fazendas, voltada para pastagem de gado, literalmente
devastada pelo fogo, talvez, de origem criminosa.
REELEIÇÃO DE
ANA KARIN
Prefeito que
durante o mandato trabalha e realiza administração proveitosa em favor do povo,
tem a recompensa no final da gestão.
Foi o que teve
a prefeita da cidade paulista de Cruzeiro, Ana Karin Andrade, reeleita para um
segundo mandato e com votação consagradora.
SARAU NO
ODYLO
Nesta
terça-feira, mais um vento cultural no Centro de Criatividade Odylo Costa,
filho.
Às 19 horas,
o poeta e produtor cultural Américo Azevedo Neto, apresentará o sarau Cazumbá,
Teatro e Dança.
BEBIDA
ALCOÓLICA
Não fosse a
aplicação exagerada da proibição da Lei Seca, nos dias que antecederam as
eleições municipais, certamente a secretaria de Segurança teria tirado nota
dez.
A proibição
de consumir bebida alcoólica de 5 a 7 de outubro foi rigorosa, inócua e não
teve o apoio da sociedade.
Fala-se que
o secretário Aluisio Mendes teria se arrependido de editá-la, tanto que nas
próximas eleições baixará uma portaria mais branda para contentar biriteiros e
abstêmios.
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